quinta-feira, outubro 20, 2005

A Arte da Guerra

Ontem terminei de ler o clássico livro "A Arte da guerra" de Sun Tzu.
É um "livreto" escrito há quase 2500 anos e ainda é atual. Como uma fonte de referência é estudo para profissionais de diversas áreas.
Foi escrito por um comandante chinês há mais ou menos na época de Confúcio, guarda ensinamentos lógicos e abrangentes, em que o dialeto militar se traduz em estratégia de vida.
Pouco se sabe a respeito do autor Sun Tzu. Militar de competência reconhecida, e desde cedo dedicou-se ao estudo de estratégias. Seu tratado sobre a guerra foi tão bem-recebido e eficiente que ele podia se dar ao luxo de dizer, sem o menor vestígio de modéstia, que "o comandante que seguir meus ensinamentos vencerá, ao passo que quem os ignorar certamente encontrará a derrota". Sua teoria básica era vencer qualquer batalha pela sabedoria, não pela força. "Vencer cem entre cem batalhas não é o máximo da habilidade. Subjugar o inimigo sem lutar é a excelência suprema".


Algumas citações famosas do livro:


“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de 100 batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá, também, uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas...”

"Se um general sabe o lugar e a hora de uma batalha, ele pode conduzir as suas tropas para até mil li, mesmo para uma batalha decisiva. Se ele não sabe nem o lugar, nem a hora de uma batalha, então o seu lado esquerdo não pode ajudar a sua direita e a ala direita não pode salvar a esquerda; a tropa da frente não pode auxiliar a tropa da retaguarda, nem a tropa da retaguarda pode ajudar a tropa da frente. E assim será, não importando se as tropas estejam a poucos li ou a dezenas de li."

"Há cinco elementos importantes nas regras militares:
- o primeiro é a análise do terreno;
- o segundo é o cálculo de força de trabalho e dos recursos de material;
- o terceiro é o cálculo da capacidade logística;
- o quarto é uma comparação da sua própria força militar com a do inimigo; e
- o quinto é uma previsão de vitória ou derrota. "

"O princípio geral da guerra é : manter o estado do inimigo intacto, dominar seu o exército e forçá-lo à rendição é melhor do que esmagá-lo."


O que me surpreendeu no livro não são tanto as deduções filosóficas do autor, mas o fato de que estratégias militares sirvam tão perfeitamente à selva capitalista, e que Sun Tzu tenha convencido comandantes absolutamente broncos e sanguinários da necessidade de estratégia e a importância da diplomacia.
O que A Arte da Guerra faz, na verdade, é montar artimanhas para vencer os conflitos que existem em qualquer era, seja em situações militares ou na cidade grande. Concorrência empresarial, disputa por cargos, não importa. O ser humano ainda é o mesmo...

Leitura altamente recomendada!!!!

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial